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Juliana Marins morre após queda em trilha no Monte Rinjani, na Indonésia

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A publicitária Juliana Marins, de apenas 26 anos, teve sua vida interrompida de forma trágica após sofrer um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, um dos pontos turísticos mais famosos da Indonésia. Juliana ficou presa a 650 metros de profundidade depois de escorregar e cair em uma área de difícil acesso. A confirmação de sua morte foi feita pela família nas redes sociais, após quatro dias de intensas tentativas de resgate.

O acidente e a luta pelo resgate

Na noite de sexta-feira (20), Juliana tropeçou e caiu enquanto fazia a trilha pelo vulcão Rinjani, na ilha de Lombok. Ela rolou cerca de 300 metros abaixo do caminho principal, ficando gravemente debilitada e incapaz de se mover. Três horas após o acidente, um grupo de turistas espanhóis encontrou Juliana e tentou contato com familiares por meio das redes sociais, compartilhando fotos e vídeos para acompanhar a situação e pressionar por socorro.

As condições climáticas adversas, como neblina intensa e alta umidade, dificultaram ainda mais o resgate. O local onde Juliana estava era de acesso extremamente complicado, à beira de um desfiladeiro, o que impediu o uso de helicópteros. Equipes de resgate trabalharam com diferentes estratégias, incluindo o uso de drones térmicos para localizar a jovem, mas enfrentaram obstáculos como o anoitecer e o terreno perigoso. O trecho da trilha onde ocorreu o acidente foi fechado para turistas durante a operação de resgate1.

Desafios e críticas à operação

A demora no resgate foi atribuída à dificuldade de acesso ao local do acidente. Segundo a Agência Nacional de Resgate da Indonésia (Barsanas), as pessoas que testemunharam a queda de Juliana levaram cerca de oito horas para conseguir avisar as autoridades. Desde o início, tentativas de resgate com cordas e macas foram realizadas, mas sem sucesso. A família acompanhou tudo à distância, recebendo informações em tempo real e vivendo momentos de angústia e esperança.

Além do sofrimento, os familiares de Juliana ainda tiveram que lidar com golpes virtuais. Perfis falsos foram criados nas redes sociais pedindo dinheiro em nome da família, o que levou os parentes a alertarem o público para não cair em fraudes e denunciarem as páginas falsas.

O drama da família

O pai de Juliana, Manoel Marins, partiu de Lisboa rumo à Indonésia assim que soube do acidente, mas enfrentou dificuldades para chegar ao destino devido ao fechamento de aeroportos no Oriente Médio por conta de bombardeios. Enquanto isso, a irmã de Juliana, Mariana, desabafou nas redes sociais sobre a angústia da espera e criticou a agência de turismo responsável pela viagem, acusando-a de passar informações falsas sobre o andamento do resgate.

Entenda o caso: lições e alertas

O caso de Juliana Marins chama atenção para os riscos de trilhas em áreas de difícil acesso e a importância de contar com agências de turismo responsáveis e preparadas para situações de emergência. Também reforça a necessidade de cautela ao compartilhar informações e realizar doações online, especialmente em momentos de comoção.

A história de Juliana, marcada por coragem e sonhos, termina com um alerta para todos que buscam aventura: a preparação e a responsabilidade são essenciais para que a viagem dos sonhos não se transforme em pesadelo.

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