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Brasileira Desaparecida em Vulcão na Indonésia: Detalhes do Caso e Resgate

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Na madrugada de sábado, 21 de junho de 2025, a publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, sofreu um acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. Mais de 50 horas após o incidente, a jovem permanece desaparecida, gerando grande preocupação entre familiares, amigos e autoridades. Este artigo traz um panorama completo do ocorrido, os esforços de resgate, os desafios enfrentados e o impacto emocional do caso, com informações atualizadas até 22 de junho de 2025.

O que aconteceu com Juliana Marins?

Juliana Marins, natural de Niterói (RJ), estava em uma viagem pelo Sudeste Asiático, explorando países como Vietnã, Tailândia e Filipinas. Na sexta-feira, 20 de junho, ela participava de uma trilha guiada no Monte Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia, com 3.726 metros de altitude. Por volta das 19h (horário local, 11 horas à frente de Brasília), Juliana escorregou e caiu cerca de 300 metros em uma encosta íngreme próxima à cratera do vulcão, em uma região remota e de difícil acesso.

Segundo relatos de sua irmã, Mariana Marins, a jovem foi abandonada pelo grupo de trilha devido ao cansaço, e o guia optou por continuar a subida com os demais turistas, deixando Juliana sozinha. “Ela passou a noite sem comida, sem agasalho, sem água, sem nada”, afirmou Mariana em uma rede social, denunciando a negligência da agência responsável pela trilha.

Três horas após o acidente, um grupo de turistas espanhóis encontrou Juliana e identificou seu perfil em redes sociais, alertando a família e iniciando os esforços para contatar as autoridades. Imagens captadas por um drone na manhã de sábado confirmaram que Juliana estava viva e consciente, embora debilitada e em uma área com risco de novas quedas.

Esforços de Resgate: O que Está Sendo Feito?

As equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas) iniciaram as operações na madrugada de sábado, mobilizadas pela Embaixada do Brasil em Jacarta, que foi acionada pela família. O embaixador brasileiro entrou em contato com o Diretor Internacional da Basarnas e o Diretor da Agência Nacional de Combate a Desastres da Indonésia para coordenar os esforços.

Na manhã de sábado, socorristas chegaram à área onde Juliana foi vista, fornecendo água e comida, segundo informações iniciais. No entanto, a família desmentiu essas afirmações, alegando que as equipes não conseguiram alcançar Juliana devido à falta de cordas adequadas e à baixa visibilidade causada por neblina. Vídeos divulgados como prova do resgate foram considerados falsos pela irmã da vítima.

As condições climáticas adversas, incluindo mau tempo e terreno escorregadio, forçaram a suspensão das buscas no final da tarde de domingo, 22 de junho, às 17h30 (horário local). A operação foi pausada após uma nova visualização por drone não conseguir localizar Juliana no mesmo ponto onde ela havia sido identificada anteriormente. As buscas estão programadas para serem retomadas na segunda-feira, 23 de junho, ao amanhecer, quando as condições climáticas devem melhorar.

Desafios do Resgate

O Monte Rinjani, localizado no “Anel de Fogo do Pacífico”, é conhecido por sua beleza cênica, mas também por sua geografia desafiadora. A área onde Juliana caiu é remota, a cerca de quatro horas do centro urbano mais próximo, com terrenos íngremes e instáveis. A baixa visibilidade, causada por neblina, e o risco de novas quedas dificultam o acesso das equipes de resgate.

Além disso, a família relatou desencontros de informações entre as autoridades indonésias e a Embaixada do Brasil, o que gerou desconfiança. “Houve descaso, sim”, afirmou Mariana Marins, criticando a agência de turismo local por fornecer informações inconsistentes e por supostas falhas na condução da trilha.

Mobilização e Apelo nas Redes Sociais

A família de Juliana criou o perfil no Instagram “Resgate Juliana Marins” para divulgar atualizações e pressionar por maior mobilização das autoridades brasileiras e indonésias. O caso ganhou repercussão nas redes sociais, com posts no X destacando a gravidade da situação e cobrando ações do governo brasileiro, incluindo menções ao presidente e ao Itamaraty.

Mariana Marins expressou a angústia da família, que passou noites em vigília aguardando notícias. “Ninguém sabe onde a Juliana está. O resgate não aconteceu”, afirmou em um vídeo, reforçando que a jovem permanece desaparecida. A mobilização online tem como objetivo garantir que as buscas sejam intensificadas e que Juliana receba o socorro necessário o mais rápido possível.

Contexto do Turismo de Aventura

O caso de Juliana levanta questões sobre a segurança em atividades de turismo de aventura, especialmente em locais remotos como o Monte Rinjani, um destino popular entre mochileiros e montanhistas. A irmã da vítima destacou a importância de maior regulamentação e cuidado por parte das agências de turismo, para evitar situações como a negligência relatada.

O vulcão Rinjani é um dos principais atrativos turísticos de Lombok, mas suas trilhas exigem preparo físico e guias experientes. Incidentes como esse reforçam a necessidade de planejamento adequado e suporte imediato em emergências.

Embaixada do Brasil

As autoridades indonésias, em colaboração com a Embaixada do Brasil, continuam comprometidas com a operação de resgate, que deve ser retomada na manhã de segunda-feira, 23 de junho. A família e amigos de Juliana seguem acompanhando a situação de perto, mantendo a esperança de um desfecho positivo. O Itamaraty afirmou que “as equipes de resgate continuam na área, trabalhando em condições difíceis”, e novas atualizações são aguardadas nas próximas horas.

Enquanto isso, a mobilização nas redes sociais mantém a atenção pública sobre o caso, com a hashtag #ResgateJulianaMarins ganhando força. A história de Juliana toca o coração de muitos, unindo pessoas em solidariedade e na torcida por sua segurança.

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